Uma companhia aérea com sede na Roménia, Legenda Companhias Aéreas, se viu envolvido em polêmica após Autoridades francesas suspenderam um voo com destino à Nicarágua por suspeitas de tráfico de pessoas.
O incidente envolveu 300 passageiros indianos a bordo de um avião que decolou dos Emirados Árabes Unidos.
Liliana Bakayoko, advogada que representa a companhia aérea, afirmou que a Legend Airlines acredita não ter cometido nenhum delito.
Em resposta à suspensão, a empresa negou qualquer irregularidade e manifestou disponibilidade para cooperar com as autoridades francesas. No entanto, Bakayoko enfatizou que seriam instauradas ações legais se fossem apresentadas acusações contra a companhia aérea.
Aqui está o que se sabe até agora sobre a situação:
- Detenção e Investigação: A aeronave foi detida na sequência de uma denúncia anónima às autoridades francesas, o que levou ao envolvimento da unidade nacional de combate ao crime organizado, JUNALCO. Dois indivíduos foram presos para interrogatório quando surgiram suspeitas de tráfico de pessoas.
- Aterramento e Tratamento de Passageiros: A aeronave A340 operada pela Legend Airlines permaneceu aterrada no aeroporto de Vatry após intervenção policial durante escala técnica. Os passageiros que se acredita serem potencialmente vítimas de tráfico de seres humanos foram inicialmente mantidos no avião antes de receberem camas individuais no edifício do terminal. Todo o aeroporto foi isolado pelas autoridades.
- Suspeitas de intenções dos passageiros: Fontes próximas ao caso sugeriram que os passageiros indianos poderiam estar tentando entrar ilegalmente nos Estados Unidos ou no Canadá através da América Central.
- Acesso e Resposta Consular: A embaixada da Índia em França confirmou o recebimento de acesso consular aos cidadãos indianos envolvidos. A embaixada garantiu uma investigação da situação, garantindo ao mesmo tempo o bem-estar dos passageiros.
O aeroporto de Vatry, situado a leste de Paris, atende principalmente companhias aéreas de baixo custo. As alegações de tráfico de seres humanos em França implicam penas severas que podem ir até 20 anos de prisão.