Caribe sofre impacto devastador da recessão global

A região das Caraíbas continua a sofrer o impacto paralisante da recessão global.

A região das Caraíbas continua a sofrer o impacto paralisante da recessão global.

Essa informação constava da Análise Económica do Banco Central de Barbados, Junho de 2009. Os desafios foram enfrentados com particular respeito pelo sector crítico do turismo.
Afirmava: “As chegadas de longa duração diminuíram em todos os países, exceto Cuba, Jamaica e Cancún, no México, uma vez que as chegadas a estes territórios aumentaram 0.2%, 4.7% e 4.6%, respetivamente. As chegadas de longa duração em Granada, Antígua e Barbuda e Santa Lúcia caíram 14.3%, 13.7% e 21.4%, respectivamente. Da mesma forma, as chegadas de turistas a Anguila, Belize e São Vicente e Granadinas diminuíram 7.7%, 12.9% e 2009%, respectivamente, nos primeiros dois meses de XNUMX. A queda nas chegadas de longa permanência em toda a região do Caribe foi impulsionado por uma queda no número de visitantes dos principais mercados emissores, nomeadamente, Europa e Estados Unidos.”

Foi também revelado que o desempenho dos sectores produtivos na região foi misto: “O valor acrescentado da construção na Jamaica e nas Bahamas permaneceu moderado durante o último trimestre de 2008. Contudo, em Trinidad e Tobago o sector continuou a beneficiar do trabalho em curso na uma série de projetos privados e governamentais. No que diz respeito à produção agrícola, o valor acrescentado do sector diminuiu na Jamaica, na OECO e em Trindade e Tobago, enquanto um crescimento marginal foi registado na Guiana.”

Algumas das maiores economias sofreram uma grande contracção: “O nível de inflação na Jamaica e em Trinidad e Tobago diminuiu durante o primeiro trimestre de 2009. Em Fevereiro de 2009, a taxa de inflação na Jamaica era de 0.8 por cento, em comparação com 1.8 por cento no período correspondente de 2008 e zero por cento em Dezembro de 2008. Os aumentos em todas as subcategorias oscilaram entre 0.1 por cento e 1.1 por cento, excepto para habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis. Da mesma forma, a taxa de inflação em Trindade e Tobago abrandou de 14.5 por cento no final de Dezembro de 2008 para 11.7 por cento em Janeiro de 2009. Este resultado foi impulsionado principalmente por uma redução nos preços dos alimentos. Contudo, as pressões inflacionistas fortaleceram-se nas Bahamas, à medida que a taxa de inflação passou para 4.28 por cento em Março de 2009, em comparação com 2.63 por cento, um ano antes.” (BD)

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Sobre o autor

Linda Hohnholz

Editor-chefe para eTurboNews baseado no eTN HQ.

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