Em agosto de 2022, Dubai's Emirates Airlines cortou todos os voos para a Nigéria porque o governo nigeriano não permitiu que a transportadora retirasse seu dinheiro da conta bancária nigeriana e o transformasse em moeda conversível para transferi-lo para Dubai.
Esta situação não melhorou, mas piorou.
Os cinco primeiros países respondem por 68.0% dos fundos bloqueados. Estes compreendem:
- Nigéria (US$ 812.2 milhões)
- Bangladesh (US$ 214.1 milhões)
- Argélia (US$ 196.3 milhões)
- Paquistão (US$ 188.2 milhões)
- Líbano (US$ 141.2 milhões)
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) alertou que os níveis de fundos bloqueados em rápido crescimento ameaçam a conectividade das companhias aéreas nos mercados afetados. Os fundos bloqueados do setor aumentaram 47%, para US$ 2.27 bilhões em abril de 2023, de US$ 1.55 bilhão em abril de 2022.
Os governos precisam trabalhar com a indústria para resolver esta situação, para que as companhias aéreas possam continuar fornecendo a conectividade vital para impulsionar a atividade econômica e a criação de empregos”, disse Willie Walsh, Diretor Geral da IATA.
“As companhias aéreas não podem continuar a oferecer serviços em mercados onde não podem repatriar as receitas provenientes de suas atividades comerciais nesses mercados.
A IATA instou os governos a cumprir acordos internacionais e obrigações de tratados para permitir que as companhias aéreas repatriem esses fundos da venda de passagens, espaço de carga e outras atividades.
O QUE RETIRAR DESTE ARTIGO:
- Em agosto de 2022, a Emirates Airlines de Dubai cortou todos os voos para a Nigéria porque o governo nigeriano não permitiu que a transportadora retirasse o dinheiro da conta bancária nigeriana e o transformasse em moeda conversível para transferi-lo de volta para Dubai.
- A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) alertou que o rápido aumento dos níveis de fundos bloqueados ameaça a conectividade das companhias aéreas nos mercados afetados.
- Os governos precisam de trabalhar com a indústria para resolver esta situação, para que as companhias aéreas possam continuar a fornecer a conectividade vital para impulsionar a atividade económica e a criação de emprego”, afirmou Willie Walsh, Diretor Geral da IATA.