Brasil: destaque na situação das viagens de negócios

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Escrito por Linda Hohnholz

Após um período de crescimento, a recessão e a instabilidade política do Brasil afetaram não apenas o mercado doméstico de viagens de negócios, mas também o mercado internacional. A eTN está disponibilizando este artigo interessante para nossos leitores adicionando um paywall a pedido do emissor do lançamento.

A maioria das pessoas na indústria deu baixa no Brasil depois de 2016. Depois de ver um período de crescimento, a recessão e a instabilidade política do Brasil afetaram não apenas o mercado doméstico de viagens de negócios, mas também o mercado internacional. Em sua Global Travel Forecast para 2018, a Global Business Travel Association (GBTA) declarou: “Esse crescimento estagnou nos últimos anos, e o mercado de viagens de negócios do Brasil está retrocedendo e perdendo muito do ímpeto obtido no início do novo milênio”.

No entanto, acho que isso talvez tenha sido um pouco prematuro por três motivos principais. E por essas razões, existem inúmeras oportunidades para hotéis independentes. Assim como as viagens de lazer, os viajantes a negócios buscam experiências únicas e estadias memoráveis. Os hotéis independentes estão bem posicionados para capitalizar sobre essas tendências e devem procurar aumentar seu marketing, talvez até mesmo obtendo suporte de empresas de representação hoteleira.

1) Embora as viagens possam ter diminuído um pouco, a tendência geral ainda é de alta. Em 2010, os gastos com viagens de negócios no Brasil foram de US $ 23.49 bilhões e em 2016, isso foi de US $ 27.22 bilhões.

2) As maiores companhias aéreas do Brasil, Azul e GOL, relataram no final de 2017 que viram tendências positivas na demanda corporativa de alto rendimento. “Acho que podemos dizer com alguma certeza depois de muito tempo que estamos vendo a demanda corporativa aumentar”, afirmou Azul. “Tivemos um bom fechamento de demanda em setembro e também em outubro.” A GOL estima que aproximadamente 70% de sua receita seja gerada por clientes corporativos, e ambas as companhias aéreas previram um aumento em 2018.

3) A demanda por aluguel de carros deve aumentar em 2018. A Localiza, uma empresa regional de aluguel de carros, firmou uma parceria com a Hertz, que incluiu a compra da Hertz Brasil no quarto trimestre de 4.

Naturalmente, com tantos viajantes a negócios voando e tantos carros sendo alugados, não é exagero presumir que os hotéis colherão os benefícios também.

O Brasil, a maior e mais diversificada economia da América Latina, tem visto investimentos substanciais na indústria hoteleira na última década. Tanto a Copa do Mundo FIFA de 2014 quanto os Jogos Olímpicos de 2016 geraram turbo no setor de hospitalidade e continua a haver um rápido aumento no número de quartos em construção. A Hilton anunciou uma parceria com a Atlantica para expandir sua marca Hilton Garden no país e a BHG e a Accor Hotels anunciaram recentemente um acordo de US $ 63 milhões, que verá a Accor assumir um portfólio de 26 hotéis com 4,400 quartos. Além disso, a rede francesa B&B Hotels anunciou sua intenção de abrir cerca de 30 unidades no Brasil até 2025.

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Linda Hohnholz

Editor-chefe para eTurboNews baseado no eTN HQ.

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