O Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa publicou hoje uma lista de 936 americanos acusados pelo governo russo de 'atividades anti-russas' e proibidos de entrar no país.
A lista inclui o presidente dos EUA Joe Biden, o secretário de Estado Anthony Blinken, a vice-presidente Kamala Harris e o ator Morgan Freeman, entre outros cidadãos norte-americanos.
“Em resposta às sanções anti-russas continuamente impostas pelos EUA e às solicitações recebidas sobre a composição exata de nossa 'lista proibida' nacional, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou uma lista de cidadãos americanos que estão permanentemente proibidos de entrar na Rússia”, disse o comunicado. O Ministério das Relações Exteriores disse em um comunicado.
Muitos novos nomes foram adicionados à lista nos três meses desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala não provocada dos vizinhos. Ucrânia, que resultou na condenação mundial da agressão russa e uma enxurrada de sanções políticas e econômicas.
A lista também inclui vários legisladores e jornalistas dos EUA. A ex-secretária de imprensa da Casa Branca Jen Psaki também entrou na lista russa.
A estrela de Hollywood vencedora do Oscar Morgan Freeman, de 84 anos, é a celebridade de maior destaque na lista negra russa.
Em 2017, Freeman acusou Moscou de se intrometer nos assuntos dos EUA e visar a democracia do país em meio às consequências da vitória eleitoral de Donald Trump e do Russiagate.
Desnecessário dizer que a lista nada mais é do que uma propaganda russa puramente simbólica, projetada para atender principalmente ao orgulho nacional 'ferido' dos russos, e não carrega nenhum peso ou implicação prática, já que para a maioria dos cidadãos dos EUA "listados" pela Rússia, visitando A Federação Russa certamente não é uma prioridade nem mesmo uma necessidade hipotética remota.
E sim, algo está nos dizendo que Morgan Freeman provavelmente pode viver feliz para sempre sem poder visitar Chelyabinsk, Grozny ou Yoshkar-Ola na Rússia.