Uma pesquisa conjunta realizada pela Debt.com e pela Iniciativa de Pesquisa de Economia e Negócios da Florida Atlantic University (FAU BEPI) mostra que os entrevistados mais velhos e mais jovens tiveram que drenar sua conta poupança devido à pandemia. A Geração Z (de 18 a 24 anos) foi a que mais fez isso, com 72%, seguida pela Geração Silenciosa (75 anos ou mais) com 61%.
As três gerações intermediárias se saíram melhor em manter suas economias durante a pandemia, mas as estatísticas ainda são preocupantes. Apenas metade dos Millennials (51%) aproveitou suas economias, seguidos pelos Gen Xers com 45%. Em geral, os Baby Boomers conseguiram manter suas economias intactas, com apenas 29% dos Boomers dizendo que fizeram economias.
“O choque econômico da pandemia – e seus efeitos posteriores – está afetando mais os adultos mais velhos e mais jovens da América”, diz o presidente da Debt.com, Howard Dvorkin, CPA. “Os americanos mais jovens já estavam ficando para trás financeiramente e atrasando os objetivos de vida graças a coisas como dívidas de empréstimos estudantis. Agora eles estão ainda mais atrasados por causa do COVID. Não apenas eles têm menos economias, mas um grande número também relatou que perdeu renda e assumiu dívidas no cartão de crédito por causa da pandemia”.
Os jovens americanos também foram os mais propensos a parar de pagar seus cartões de crédito em algum momento durante a pandemia. Mais da metade dos entrevistados da geração Z (57%) admitiram que não conseguiam acompanhar essas contas. Compare isso com apenas 17% dos Baby Boomers e 21% dos Gen Xers que disseram o mesmo.
A pesquisa também revelou que a Geração Silenciosa pode estar silenciosamente se endividando no cartão de crédito. Um em cada três tem mais de US$ 30,000 em dívidas de cartão de crédito e quase 5% tem mais de US$ 50,000. Mais de 4 em cada 10 carregam dívidas de cartão de crédito todos os meses.
A diretora da FAU BEPI, Monica Escaleras, observou que as diferenças surgiram não apenas pela idade, mas também pela localização. “As gerações mais jovens e as do Nordeste e do Oeste assumiram mais dívidas de cartão de crédito”, diz Escaleras. “Indivíduos no Nordeste e Oeste também relataram uma porcentagem maior de perda de renda devido ao COVID-19 em comparação com o Sul e o Centro-Oeste.”
Na verdade, os habitantes do meio-oeste pareciam se sair melhor do que seus colegas regionais em quase todos os aspectos. Eles eram menos propensos a sofrer perda de renda, menos propensos a assumir dívidas de cartão de crédito e parar de fazer pagamentos e menos propensos a tirar dinheiro da poupança.
“Assim como o COVID-19 se espalhou de forma desigual pelo país, a devastação financeira também é desigual”, diz Dvorkin. “As estatísticas gerais sobre o preço que pagamos nos dizem algo, mas não contam a história completa.”
O QUE RETIRAR DESTE ARTIGO:
- “Individuals in the Northeast and West also reported a higher percentage of income loss due to COVID-19 compared to the South and Midwest.
- They were less likely to experience income loss, less likely to take on credit card debt and stop making payments, and less likely to take money out of savings.
- Not only do they have less savings, but large numbers also reported that they lost income and took on credit card debt because of the pandemic.