- Os migrantes serão obrigados a conseguir empregos para receber benefícios na Dinamarca.
- Novas regras ajudarão os migrantes a se assimilarem na sociedade dinamarquesa.
- Seis em cada dez mulheres migrantes “não ocidentais” na Dinamarca não estão empregadas.
Os migrantes na Dinamarca serão obrigados a trabalhar pelo menos 37 horas por semana para se qualificarem para os benefícios da previdência social emitidos pelo governo.
As novas restrições serão impostas àqueles que recebem benefícios sociais do governo dinamarquês há três a quatro anos, mas que não alcançaram um certo nível de proficiência em dinamarquês.
“Por muitos anos temos prestado um péssimo serviço a muitas pessoas ao não exigir nada delas”, disse o PM, que acrescentou que as regras eram especialmente destinadas às mulheres migrantes que viviam com os benefícios, que não estavam trabalhando e estavam de origens "não ocidentais".
O governo dinamarquês afirma que seis em cada dez mulheres migrantes da Turquia, do Norte da África e do Oriente Médio não estão empregadas.
“É basicamente um problema quando temos uma economia tão forte, onde a comunidade empresarial exige mão de obra, que temos um grande grupo, principalmente de mulheres com origens não ocidentais, que não fazem parte do mercado de trabalho”, disse Frederiksen.
Dinamarca tem uma das posições mais duras sobre a imigração dentro do União Europeia (UE).
Em junho, aprovou uma lei por 70-24 votos, permitindo-lhe deportar requerentes de asilo e processar pedidos enquanto eles estão fora do país.