Alguns policiais no Brasil são assassinos? Massacre mortal deixa 11 mortos no bar de Wanda

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Escrito por Jürgen T Steinmetz

Partes do Brasil são perigosas de se visitar, entre elas Belém, a capital do Estado do Pará. Apesar de outros relatos, o Bar da Vanda no Pará, o Brasil não era um lugar onde os turistas devessem ficar. O bar, conhecido como Bar e Drinks da Vanda's (Wanda), era conhecido pelos cariocas por ter boa música e muita droga.

No final de março, o governo federal do Brasil enviou tropas da Guarda Nacional a Belém para reforçar a segurança em Belém.

O boato chocante é que o ataque mortal pode ter sido realizado por aqueles que são contratados para proteger e servir, pela polícia.
Na semana passada, três policiais foram mortos perto de Belém e alguns relatos afirmam que suas mortes podem estar ligadas ao massacre do bar. Maria Ivanilza Pinheiro Monteir, a dona do bar local foi assassinada.

Entre os assassinados estavam Leandro Breno Tavares da Silva, 21, DJ do bar e Paulo Henrique Passos Ferreira, 25, garçom, junto com os supostos clientes, Márcio Rogério Silveira Asunción, 37, Sérgio dos Santos Oliveira, 31, Tereza Raquel da Silva Franco, 33, Samira Tavares Cavalcante, 35, Flávia Teles Farias da Silva, 32, Meire Helen Sousa Fonseca (idade não divulgada).

De acordo com a polícia, os residentes locais disseram que o incidente aconteceu 'muito rápido'. Os três suspeitos entraram no bar, cheios de clientes, e abriram fogo na hora. Os atiradores teriam viajado em três motocicletas e um carro prateado. Eles escaparam usando rotas de conexão com o prédio, o que levou as autoridades a acreditarem que o bar era um antro de drogas. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil está realizando entrevistas e iniciou uma caçada aos suspeitos. Ninguém foi preso.

O Delegado Geral Alberto Teixeira afirmou que as mortes ocorreram no estilo execução, com algumas das vítimas sofrendo ferimentos na cabeça, enquanto outras foram baleadas várias vezes.

Anderson Gonçalves dos Santos teria sido a pessoa que sobreviveu ao ataque, mas seus ferimentos não foram revelados.

A área onde ocorreu o incidente é considerada uma das mais violentas de Belém, capital do estado do Pará, norte do Brasil. A região foi um dos sete bairros que recebeu tropas de reforço da Força Nacional de Segurança Pública em março deste ano para aumentar a segurança.

A capital do estado de Pára é uma das mais antigas do Brasil e não é por acaso que é conhecida como a cidade da manga. Algumas ruas são verdadeiros corredores de mangueiras que exalam uma agradável fragrância e proporcionam sombra para quem as atravessa.

Belém é uma daquelas cidades que tem de tudo, de praias a uma floresta, de marcos históricos a modernos pontos turísticos. E ainda por cima as intensas fragrâncias, sabores, costumes, sons do Pará e o brilho tropical de seu povo.

Caminhando pelas ruas de Belém, chega-se à Cidade Vellha ou Feliz Lusitânia, uma das mais importantes referências culturais e históricas do estado.

O Brasil atingiu um recorde de 64,000 homicídios em 2017, 70% dos quais devido a armas de fogo, de acordo com estatísticas oficiais.

Grande parte da violência no Brasil está relacionada a gangues. O Rio de Janeiro, segunda maior cidade do país, vive tiroteios diários entre gangues rivais e também entre policiais e criminosos, batalhas que costumam resultar na morte de transeuntes inocentes. Fogo Cruzado, um grupo que monitora tiroteios na área metropolitana do Rio, diz que houve 2,300 tiroteios no Rio e seus subúrbios durante os primeiros 100 dias deste ano.

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As mortes atribuídas a tiroteios policiais no estado do Rio de Janeiro atingiram um recorde, aumentando 18% nos primeiros três meses, em um aumento parcialmente atribuído a uma campanha de tolerância zero para criminosos sendo pressionados por líderes estaduais.

Uma das principais promessas de campanha do novo presidente Jair Bolsonaro foi que ele afrouxaria as rígidas leis brasileiras sobre armas, argumentando que, como os criminosos estão bem armados com armas obtidas ilegalmente, “cidadãos honrados” deveriam ter o direito de se defender com armas legalmente compradas. Bolsonaro cumpriu essa promessa de campanha com dois decretos presidenciais que facilitam a compra de armas, embora os promotores federais estejam tentando fazer com que os tribunais bloqueiem essa medida.

Sobre o autor

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Jürgen T Steinmetz

Juergen Thomas Steinmetz trabalhou continuamente na indústria de viagens e turismo desde que era adolescente na Alemanha (1977).
Ele achou eTurboNews em 1999 como o primeiro boletim informativo online para a indústria global de turismo de viagens.

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